Aqui vai uma lista das 87 missões mais as 5 missões do Airstrip. Confira:
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
O Pau-Brasil
Esta é uma das árvores nativas mais comentadas, por vários motivos: É a árvore da qual se originou o nome do nosso país, e tem um grande referencial em nossa história. Durante muito tempo, no período da colonização, foi o principal sustentáculo da economia do país, sendo exportada para a Europa para se extrair uma tinta vermelha usada para colorir roupas (na época era muito raro encontrar formas de se obterem roupas com cores diferentes). Por último, é considerada uma árvore em extinção no seu habitat natural, devido a esta extração predatória.
Tenho visto várias árvores deste tipo, plantadas em parques e ruas, porém nunca a vi em matas, onde foi explorada até quase acabar. Existe ainda desta forma em alguns parques de preservação, especialmente na região de Porto Seguro, Bahia.Estas que vejo por aqui, apesar de bem grandes, não dão flor ou fruto todos os anos, especialmente quando estão isoladas. Muitas das vezes em que vejo esta espécie produzindo, estão plantadas em grupos de mais de cinco. Sei de áreas de cultivo, como no Rio de Janeiro ou Bahia, onde produzem sementes com abundância.
Site de Origem
domingo, 24 de novembro de 2013
Hidrografia do Brasil
A Hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas,arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas. Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras:
A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas.
Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não tem vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios correm em direção ao mar, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros.
Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.
O Brasil possui poucos lagos, classificados em:
Os rios, ao desembocarem em outro rio ou no oceano, podem apresentar-se com uma foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com vários canais entremeados de ilhas; ocorre, excepcionalmente, o tipo misto. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo misto, e dos rios Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo delta.
País úmido, com muitos rios, o Brasil, possuía quatro bacias principais e três secundárias, divisão que vigorou até a promulgação da Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003, aprovada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos:
Atravessada pela linha do Equador na sua porção norte, a bacia Amazônica possui rios nos dois hemisférios e, devido à sua posição geográfica, apresenta três regimes de cheias: nos rios do norte, tropical boreal, com volume máximo em julho; nos rios do sul, tropical austral, com volume máximo em março; e no tronco central, volume máximo em abril, maio e junho. Dessa forma, o rio Amazonas tem sempre um grande volume de água, já que seus afluentes sofrem cheias em épocas diferentes.
O rio Amazonas, o mais extenso do mundo, possui 6.992,06 km dos quais 3.165 km situam em território brasileiro. Nasce na Cordilheira dos Andes, tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes) (Peru), onde recebe os nomes de Apacheta, Lloqueta, Tunguragua, Marañón, Apurímac, Ene, Tambo, Ucayali e Amazonas (Peru), e quando entra no Brasil passa a se chamar Solimões, nome que mantém até a foz do seu afluente rio Negro, próximo a Manaus. A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade é acidentada e de grande altitude.
Dentre os diversos rios do mundo, o Amazonas é o que possui maior débito, ou seja, é o que descarrega o maior volume de água em sua foz: em épocas normais, lança no oceano 80.000 m³/s, mas chega a jogar até 120.000 m³/s. Um fenômeno interessante que se observa na foz do rio Amazonas é a pororoca, encontro das águas do rio, durante as enchentes, com as águas do mar, quando ocorre maré alta.
A largura média do rio Amazonas é de 4 a 5 km, mas chega, em alguns trechos, a mais de 50 km. Devido ao pequeno declive que apresenta, a velocidade de suas águas é lenta, oscilando entre 2 e 7 km por hora.
Além do rio Amazonas e seus grandes afluentes, inúmeros cursos de água desenham uma verdadeira teia na planície Amazônica. São os furos, córregos ou pequenos rios que unem rios maiores entre si; os igarapés, pequenos e estreitos canais naturais espalhados pelo baixo-planalto e planície; e os paranás-mirins, braços de rios que contornam ilhas fluviais.
Seus rios são tipicamente de planalto, o que dificulta muito a navegação, que se tornará mais fácil com a utilização das eclusas construídas com a instalação das usinas hidrelétricas.
Os rios dessa bacia apresentam regime tropical austral, com chuvas no verão e, conseqüentemente, cheias de dezembro a março.
Além do Paraguai, destacam-se rios menores, como o Miranda, o Taquari, o rio Apa e o São Lourenço. O regime desses rios é também o tropical austral, com grandes cheias nos meses de verão.
O Tocantins, principal rio dessa bacia, nasce no norte de Goiás e deságua junto à foz do Amazonas. Em seu percurso, recebe o rio Araguaia, que se divide em dois braços, formando a Ilha do Bananal; situada no estado de Tocantins, é considerada a maior ilha fluvial interior do mundo.
Nessa região ocorrem rios de regime austral, ao sul, e equatorial, ao norte.
Apelidado pela população ribeirinha de Velho Chico, o São Francisco é um rio de planalto, que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Além de ser navegável em cerca de 2.000 km, possui também grande potencial hidrelétrico, merecendo destaque as usinas de Três Marias, Paulo Afonso e Sobradinho. Seus principais afluentes são os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, na margem esquerda; e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, na margem direita.
O rio São Francisco desempenhou importante papel na conquista e povoamento do sertão nordestino, sendo o grande responsável pelo transporte e abastecimento de couro na região. Ainda hoje, sua participação é fundamental na economia nordestina, pois, devido ao fato de atravessar trechos semi-áridos, permite a prática da agricultura em suas margens, além de oferecer condições para irrigação artificial de áreas mais distantes. Possuindo um regime tropical austral, com cheias de verão, tem um débito que oscila de 1.000 m³/s nas secas, a 10.000 m³/s nas cheias.
Com exceção dos rios temporários do sertão nordestino, os demais rios das bacias secundárias apresentam regime tropical austral, com cheias no verão. São rios de planalto, pouco aproveitáveis para a navegação fluvial.
- Região hidrográfica do Amazonas
- Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental
- Região hidrográfica do Tocantins
- Região hidrográfica do Paraguai
- Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
- Região hidrográfica do Parnaíba
- Região hidrográfica do São Francisco
- Região hidrográfica do Atlântico Leste
- Região hidrográfica do Paraná
- Região hidrográfica do Atlântico Sudeste
- Região hidrográfica do Uruguai
- Região hidrográfica do Atlântico Sul
A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas.
Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não tem vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios correm em direção ao mar, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros.
Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.
O Brasil possui poucos lagos, classificados em:
- Lagos de barragem, que são resultantes da acumulação de materiais e subdividem-se em lagunas ou lagoas costeiras, formadas a partir de restingas, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam alojadas entre barreiras de sedimentos deixados pelos rios ao voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense;
- Lagos de erosão, formados por processos erosivos, ocorrendo no Planalto Brasileiro.
Os rios, ao desembocarem em outro rio ou no oceano, podem apresentar-se com uma foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com vários canais entremeados de ilhas; ocorre, excepcionalmente, o tipo misto. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo misto, e dos rios Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo delta.
País úmido, com muitos rios, o Brasil, possuía quatro bacias principais e três secundárias, divisão que vigorou até a promulgação da Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003, aprovada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos:
- Bacias principais
- Amazônica
- Tocantins-Araguaia
- Platina
- São Francisco
- Bacias secundárias
- Nordeste
- Leste
- Sudeste-Sul
Bacia Amazônica
Com uma área, em terras brasileiras, de 3.984.467 km², a bacia Amazônica — a maior bacia hidrográfica do mundo — ocupa mais da metade do território brasileiro e estende ainda pela Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. A Venezuela não faz parte dessa bacia. Além do rio principal — o Amazonas —, compreende os seus afluentes: na margem esquerda, os rios Içá, Japurá, Negro e Trombetas; na margem direita, os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu.Atravessada pela linha do Equador na sua porção norte, a bacia Amazônica possui rios nos dois hemisférios e, devido à sua posição geográfica, apresenta três regimes de cheias: nos rios do norte, tropical boreal, com volume máximo em julho; nos rios do sul, tropical austral, com volume máximo em março; e no tronco central, volume máximo em abril, maio e junho. Dessa forma, o rio Amazonas tem sempre um grande volume de água, já que seus afluentes sofrem cheias em épocas diferentes.
O rio Amazonas, o mais extenso do mundo, possui 6.992,06 km dos quais 3.165 km situam em território brasileiro. Nasce na Cordilheira dos Andes, tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes) (Peru), onde recebe os nomes de Apacheta, Lloqueta, Tunguragua, Marañón, Apurímac, Ene, Tambo, Ucayali e Amazonas (Peru), e quando entra no Brasil passa a se chamar Solimões, nome que mantém até a foz do seu afluente rio Negro, próximo a Manaus. A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade é acidentada e de grande altitude.
Dentre os diversos rios do mundo, o Amazonas é o que possui maior débito, ou seja, é o que descarrega o maior volume de água em sua foz: em épocas normais, lança no oceano 80.000 m³/s, mas chega a jogar até 120.000 m³/s. Um fenômeno interessante que se observa na foz do rio Amazonas é a pororoca, encontro das águas do rio, durante as enchentes, com as águas do mar, quando ocorre maré alta.
A largura média do rio Amazonas é de 4 a 5 km, mas chega, em alguns trechos, a mais de 50 km. Devido ao pequeno declive que apresenta, a velocidade de suas águas é lenta, oscilando entre 2 e 7 km por hora.
Além do rio Amazonas e seus grandes afluentes, inúmeros cursos de água desenham uma verdadeira teia na planície Amazônica. São os furos, córregos ou pequenos rios que unem rios maiores entre si; os igarapés, pequenos e estreitos canais naturais espalhados pelo baixo-planalto e planície; e os paranás-mirins, braços de rios que contornam ilhas fluviais.
Bacia Platina
Formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, estende-se pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina.Bacia do Paraná
É a mais extensa das três, abrangendo mais de 10% do território nacional. Possui o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil, merecendo destaque grandes usinas, como a de Itaipu, Jupiá e Ilha Solteira, no rio Paraná; Ibitinga, Barra Bonita e Bariri no rio Tietê; Cachoeira Dourada, Itumbiara e São Simão, no rio Paranaíba; Furnas, Jaguara, Marimbondo e Itutinga, no rio Grande; e ainda Jurumirim, Xavantes e Capivara, no rio Paranapanema.Seus rios são tipicamente de planalto, o que dificulta muito a navegação, que se tornará mais fácil com a utilização das eclusas construídas com a instalação das usinas hidrelétricas.
Os rios dessa bacia apresentam regime tropical austral, com chuvas no verão e, conseqüentemente, cheias de dezembro a março.
Bacia do Paraguai
Compreende um único grande rio, o Paraguai, que possui mais de 2.000 km de extensão, dos quais 1.400 km ficam em território nacional. É tipicamente um rio de planície, bastante navegável. Os principais portos nela localizados são Corumbá e Porto Murtinho.Além do Paraguai, destacam-se rios menores, como o Miranda, o Taquari, o rio Apa e o São Lourenço. O regime desses rios é também o tropical austral, com grandes cheias nos meses de verão.
Bacia do Uruguai
O rio Uruguai e sua bacia ocupam apenas 2% do território brasileiro, estendendo-se pelos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Formado pelos rios Canoas e Pelotas, possui cerca de 1.500 km de extensão e serve de limite entre Brasil, Argentina e Uruguai. Situa-se na porção subtropical do País e apresenta duas cheias e duas vazantes anuais. Seus afluentes de maior destaque são: na margem direita, Peixe, Chapecó e Peperiguaçu; na margem esquerda, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini. Com o potencial hidrelétrico limitado, o rio Uruguai é usado para a navegação em alguns trechos. Suas principais hidrelétricas são: Barracão, Machadinho, Pinheiro, Estreito do Sul e Iraí.Bacia do Tocantins-Araguaia
Ocupando uma área de 803.250 Km2, é a maior bacia hidrográfica inteiramente brasileira. Além de apresentar-se navegável em muitos trechos, é a terceira do País em potencial hidrelétrico, encontrando-se nela a Usina Hidrelétrica de Tucuruí.O Tocantins, principal rio dessa bacia, nasce no norte de Goiás e deságua junto à foz do Amazonas. Em seu percurso, recebe o rio Araguaia, que se divide em dois braços, formando a Ilha do Bananal; situada no estado de Tocantins, é considerada a maior ilha fluvial interior do mundo.
Nessa região ocorrem rios de regime austral, ao sul, e equatorial, ao norte.
Bacia do São Francisco
Formada pelo rio São Francisco e seus afluentes, essa bacia está inteiramente localizada em terras brasileiras. Estende-se por uma área de 631.133 km², o que equivale a 7,5% do território nacional.Apelidado pela população ribeirinha de Velho Chico, o São Francisco é um rio de planalto, que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Além de ser navegável em cerca de 2.000 km, possui também grande potencial hidrelétrico, merecendo destaque as usinas de Três Marias, Paulo Afonso e Sobradinho. Seus principais afluentes são os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, na margem esquerda; e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, na margem direita.
O rio São Francisco desempenhou importante papel na conquista e povoamento do sertão nordestino, sendo o grande responsável pelo transporte e abastecimento de couro na região. Ainda hoje, sua participação é fundamental na economia nordestina, pois, devido ao fato de atravessar trechos semi-áridos, permite a prática da agricultura em suas margens, além de oferecer condições para irrigação artificial de áreas mais distantes. Possuindo um regime tropical austral, com cheias de verão, tem um débito que oscila de 1.000 m³/s nas secas, a 10.000 m³/s nas cheias.
Bacias secundárias
Bacia do Nordeste
É constituída por rios do sertão nordestino, na sua grande maioria temporários, pois secam em determinadas épocas do ano. Os rios dessa bacia são o Acaraú e o Jaguaribe, no Ceará; o Piranhas e o Potenji, no Rio Grande do Norte; o Paraíba, na Paraíba; o Capibaribe, o Una e o Pajeú, em Pernambuco. Além desses, fazem parte dessa bacia os rios maranhenses Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru e Mearim, além do rio Parnaíba, que separa o Maranhão do Piauí.Bacia do Leste
Constituída por rios que descem do Planalto Atlântico em direção ao oceano, merecem destaque os rios Pardo, Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais e Bahia; Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro; e Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu, na Bahia.Bacia do Sudeste e Sul
É constituída também por rios que correm na direção oeste-leste, ou seja, que vão das serras e planaltos em direção ao oceano. Destacam-se os rios Ribeira do Iguape, em São Paulo; Itajaí, em Santa Catarina; Jacuí e Camacuã, no Rio Grande do Sul.Com exceção dos rios temporários do sertão nordestino, os demais rios das bacias secundárias apresentam regime tropical austral, com cheias no verão. São rios de planalto, pouco aproveitáveis para a navegação fluvial.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Luz na Escuridão
Astrônomos descobriram um novo fenômeno cósmico, batizado de "coreshine", que revela novas informações sobre como estrelas e planetas surgem. Os astrônomos descobriram que os negros núcleos de nascimento de estrelas emitem luz em certos comprimentos de onda de infravermelho.
As imagens mostram uma escura massa de gás e poeira, um núcleo no qual nascem estrelas e planetas, mas que emitem luz em comprimentos menores do infravermelho. A análise desse fenômeno revela informações sobre a idade e consistência dos novos surgimentos. Os astrônomos divulgaram que encontraram diversas ocorrências desse fenômeno em lugares escuros do espaço.
A imagem à direita mostra o núcleo negro visto por longas luzes infravermelhas. Já a imagem central o mostra visto por meio de ondas infravermelhas curtas. Nesta imagem, as luzes do núcleo brilham mais porque estão refletindo luzes de estrelas novas. Esta luz é o novo fenômeno. A imagem à esquerda é a soma de ambas. "Nuvens negras na Via Láctea, longe da Terra, são lugares enormes nos quais nascem estrelas. Mas elas são 'tímidas' e se escondem em camadas de poeira que nos impedem de ver o que ocorre dentro", disse Laurent Pagani, membro do Observatório de Paris e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês. "Encontramos um jeito de observá-los. Eles são como fantasmas, os vemos mas também vemos através deles", completou.
Em 2009, a equipe de Pagani observou um caso deste fenômeno. Ficaram surpresos ao ver brilhos de estrela saindo de um núcleo negro na forma de luz infravermelha que o Spitzer podia observar. Agora, foram analisados 110 núcleos, dos quais metade possuía o novo fenômeno cósmico.
Também fazem parte da equipe Aurore Bacmann, do Laboratório de Astrofísica de Grenoble, na França, e Jürgen Steinacker, Amelia Stutz e Thomas Henning, do Instituto Max-Planck de astronomia, na Alemanha. Steinacker é também membro do Observatório de Paris e Stutz é membro da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
A imagem à direita mostra o núcleo negro visto por longas luzes infravermelhas. Já a imagem central o mostra visto por meio de ondas infravermelhas curtas. Nesta imagem, as luzes do núcleo brilham mais porque estão refletindo luzes de estrelas novas. Esta luz é o novo fenômeno. A imagem à esquerda é a soma de ambas. "Nuvens negras na Via Láctea, longe da Terra, são lugares enormes nos quais nascem estrelas. Mas elas são 'tímidas' e se escondem em camadas de poeira que nos impedem de ver o que ocorre dentro", disse Laurent Pagani, membro do Observatório de Paris e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês. "Encontramos um jeito de observá-los. Eles são como fantasmas, os vemos mas também vemos através deles", completou.
Em 2009, a equipe de Pagani observou um caso deste fenômeno. Ficaram surpresos ao ver brilhos de estrela saindo de um núcleo negro na forma de luz infravermelha que o Spitzer podia observar. Agora, foram analisados 110 núcleos, dos quais metade possuía o novo fenômeno cósmico.
Também fazem parte da equipe Aurore Bacmann, do Laboratório de Astrofísica de Grenoble, na França, e Jürgen Steinacker, Amelia Stutz e Thomas Henning, do Instituto Max-Planck de astronomia, na Alemanha. Steinacker é também membro do Observatório de Paris e Stutz é membro da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Veja como fica o Sistema Solar se nº de planetas aumentar
Uma assembléia de astrônomos do mundo vai votar uma proposta que eleva de nove para 12 o número de planetas no Sistema Solar. No dia 24 deste mês, o encontro em Praga deve definir se eleva asteróide, ex-satélite e astro recém-descoberto à categoria de planeta.
Estrela de nêutrons é 10 bilhões de vezes mais forte que aço
Cientistas da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, registraram a incrível densidade e força molecular de uma estrela de nêutrons - objeto astronômico formado pelo resto do colapso gravitacional de uma estrela durante uma supernova. Segundo eles, a crosta ao redor do astro seria dez bilhões de vezes mais forte que o aço ou qualquer outro metal encontrado na Terra.
Somente os buracos negros são mais densos que as estrelas de nêutrons. Estimativas apontam que uma colher de chá do material retirado do seu interior pode pesar cerca de 100 milhões de toneladas.
Somente os buracos negros são mais densos que as estrelas de nêutrons. Estimativas apontam que uma colher de chá do material retirado do seu interior pode pesar cerca de 100 milhões de toneladas.
De acordo com os pesquisadores, o principal objetivo da pesquisa foi avaliar os riscos de como a atração gravitacional intensa destes corpos poderia provocar ondulações no espaço-tempo. Os cientistas também sugeriram que o estudo poderia levar a uma nova compreensão sobre tremores estelares ou gigantes erupções de uma magnetar (estrela de nêutrons com intenso campo magnético).
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domingo, 27 de outubro de 2013
O descobrimento do Brasil
A chegada dos portugueses ao Brasil, comércio de especiarias, exploração do pau-brasil, escambo, Tratado de Tordesilhas, início da colonização do Brasil, o cultivo de cana-de-açúcar, a expedição de Martin Afonso de Souza, início da produção açucareira.
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
O descobrimento do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta, noz moscada, açafrão) que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Site de Origem
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Pedro Àlvares Cabral |
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
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Caravelas portuguesas chegando ao litoral brasileiro |
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
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Descobrimento do Brasil. |
O descobrimento do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta, noz moscada, açafrão) que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
Rogério Ceni, o goleiro artilheiro
Rogério Mücke Ceni (Pato Branco, 22 de janeiro de 1973) é um futebolista brasileiro que atua como goleiro. Revelado em 1990 pelo Sinop, foi contratado no mesmo ano pelo São Paulo, equipe da qual é titular desde 1997.
Começou como reserva de Zetti , fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em 1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.
Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.
Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado, em 2006 ficou na sexta colocação e em 2007 ficou na quinta colocação.
Foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou ficando em um vigésimo sétimo lugar.
Seu profissionalismo e dedicação ao clube e o carisma que tem junto a torcida são destaques que marcam a carreira do jogador, e determinantes para ter recebido o slogan: "Todos têm goleiros, só nós temos Rogério Ceni". No dia 7 de setembro de 2010, Rogério Ceni completou 20 anos vestindo a camisa do São Paulo, sendo três deles pelas categorias de base.
Com a entrada de Luxemburgo no comando da seleção, o goleiro teve novamente uma chance. Porém, uma péssima atuação contra a equipe do Barcelona, num amistoso, deixou o goleiro de fora das novas listas de convocação.
Depois de um longo exílio, o goleiro voltou a ser convocado pelo técnico Emerson Leão e assumiu a condição de titular da Seleção Brasileira. Na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002, Rogério teve a chance de bater uma falta e quase marcou o seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Atuou pela primeira e única vez na Copa em 22 de Junho de 2006, ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.
Até 27 de março de 2011.
Características
Rogério Ceni destaca-se por ser especialista em cobranças de faltas próximas à grande área e pênaltis. Sua precisão nas cobranças é tanta que, em agosto de 2006, Rogério Ceni tornou-se o goleiro com o maior número de gols marcados na história do futebol, superando o paraguaio José Luis Chilavert (ver lista de gols de Rogério Ceni)Carreira
Nascido no interior do Paraná, na cidade de Pato Branco, mas tendo crescido no estado de Mato Grosso, foi revelado como goleiro pelo Sinop Futebol Clube, da cidade homônima, onde até hoje moram a maior parte de seus familiares e onde obteve seu primeiro título profissional. Foi contratado pelo São Paulo em 7 de setembro de 1990.Começou como reserva de Zetti , fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em 1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.
Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.
Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado, em 2006 ficou na sexta colocação e em 2007 ficou na quinta colocação.
Foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou ficando em um vigésimo sétimo lugar.
Seu profissionalismo e dedicação ao clube e o carisma que tem junto a torcida são destaques que marcam a carreira do jogador, e determinantes para ter recebido o slogan: "Todos têm goleiros, só nós temos Rogério Ceni". No dia 7 de setembro de 2010, Rogério Ceni completou 20 anos vestindo a camisa do São Paulo, sendo três deles pelas categorias de base.
Seleção Brasileira
Participou de 4 partidas pela Seleção Brasileira de Futebol. Rogério não obteve, com a camisa do Seleção, o mesmo sucesso que conseguiu no São Paulo Futebol Clube. Como titular, disputou só 1 jogo em uma competição oficial. A Copa das Confederações de 1997, na Arábia Saudita. Mas, ainda assim, se indispôs com o então técnico, Zagallo. O goleiro reclamou da “brincadeira” de outros jogadores de, sem permissão, cortar o cabelo dos colegas. O Velho Lobo viu “falta de espírito de grupo”.Com a entrada de Luxemburgo no comando da seleção, o goleiro teve novamente uma chance. Porém, uma péssima atuação contra a equipe do Barcelona, num amistoso, deixou o goleiro de fora das novas listas de convocação.
Depois de um longo exílio, o goleiro voltou a ser convocado pelo técnico Emerson Leão e assumiu a condição de titular da Seleção Brasileira. Na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002, Rogério teve a chance de bater uma falta e quase marcou o seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Atuou pela primeira e única vez na Copa em 22 de Junho de 2006, ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.
Recordes
- No dia 22 de julho de 2007, no empate entre São Paulo e Cruzeiro por 2 a 2 no Mineirão, completou 309 jogos em campeonatos brasileiros atuando pelo mesmo time quebrando o recorde que pertencia a Roberto Dinamite que havia atuado em 308 partidas pelo Vasco.
- No dia 1 de setembro de 2007,com uma goleada de 6x0 sobre o Paraná, no Morumbi, Rogério se tornou o goleiro são-paulino com a maior série de jogos sem sofrer gols em Campeonatos Brasileiros, superando Valdir Peres, que ficou 694 minutos sem ser vazado, em 1983. A série foi interrompida aos 47 min do segundo tempo da vitória de 2 a 1 sobre o Santos, em 15 de setembro, após nove jogos inteiros e dois parciais sem ter que ir buscar a bola no fundo das redes. No total, foram 988 minutos sem sofrer gols, que colocaram Rogério à frente da segunda maior sequência invicta da história do Campeonato Brasileiro (perde apenas para Emerson Leão que, jogando pelo Palmeiras em 1973, permaneceu invicto por 1057 minutos).
- No dia 19 de agosto de 2009, com um vitória sobre o Fluminense por 1x0, Rogério Ceni tornou-se o jogador que mais partidas jogou da história do Campeonato Brasileiro, superando Zinho, que jogou por Flamengo, Palmeiras e Cruzeiro, que detinha o recorde com 369 partidas.
- No dia 28 de abril de 2010, completou 900 jogos pelo São Paulo Futebol Clube, no empate com o Universitario, na cidade de Lima.
- É o terceiro jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol mundial, ficando apenas atrás de Roberto Dinamite, que disputou 1065 jogos pelo Vasco e Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1114 partidas.
- No dia 28 de outubro de 2010, em partida contra o Clube Atlético Paranaense (2 x 1 para o São Paulo) pelo campeonato brasileiro, chegou a marca de 700 jogos como capitão de um time, marca ainda não alcançada por nenhum outro jogador na história do futebol brasileiro. Ele recebeu a tarja de capitão no ano de 1999.
- No dia 26 de janeiro de 2011 quebrou seu próprio recorde, fazendo 73 partidas seguidas. O antigo recorde era de 72 partidas. Atualmente são 86 partidas seguidas.
Goleiro artilheiro
- O primeiro gol de Rogério foi marcado numa cobrança de falta em 15 de fevereiro de 1997, contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. No dia 20 de agosto de 2006, Rogério tornou-se o maior goleiro artilheiro da história ao marcar, contra o Cruzeiro, em cobrança de falta ensaiada, seu 63º gol em partidas oficiais, superando a marca de 62 gols que antes pertencia ao goleiro paraguaio Chilavert. Nesse mesmo jogo marcou outro, de pênalti, chegando aos 64 gols.
- Além do jogo em que quebrou o recorde, o goleiro-artilheiro fez dois gols numa mesma partida outras quatro vezes. A primeira contra a Inter, na casa do adversário, pelo Campeonato Paulista, em 25 de abril de 1999: vitória de 2 a 1 com um gol de pênalti e outro de falta. A segunda dobradinha veio em 17 de julho de 2004, pelo Campeonato Brasileiro, agora no Morumbi, outra vitória por 2 a 1, esta sobre o Figueirense, também com um pênalti e uma falta. No vitória por 4 a 0 frente ao Tigres, do México, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores da América de 2005 fez dois gols de falta. Com um pênalti desperdiçado, Rogério perdeu a chance de marcar pela primeira vez três gols num mesmo jogo. O quarto jogo em que Rogério marcou dois gols em uma só partida foi contra o Vasco, no Morumbi, pela décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008. O placar foi 4 a 0 e o goleiro-artilheiro anotou os dois últimos, um de pênalti e outro de falta.
- O Palmeiras é o time contra o qual mais fez gols (7), seguido pelo Cruzeiro (6) e Vasco (5). 2005 foi o ano em que mais balançou as redes, com 21 gols, sendo o último deles na semi-final do Mundial de Clubes, contra o Al-Ittihad, assim tornou-se o primeiro goleiro do mundo a marcar um gol no Mundial de Clubes.
- É o goleiro que mais marcou gols no Campeonato Paulista, Copa dos Campeões, Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Campeonato Mundial de clubes da FIFA (Atualmente é o único goleiro do mundo que marcou um gol no Campeonato Mundial de clubes da FIFA).
- É também o goleiro que mais marcou gols de falta, 54 (ou 52 pela IFFHS).
- É o segundo goleiro que mais gols de penalti marcou, 44, atrás apenas de Chilavert que têm 45 gols.
- Um fato curioso é que em todas as partidas em que ele marcou no mínimo um gol, o time do São Paulo só foi derrotado três vezes. Nos jogos em que marcou gols, Rogério e o São Paulo contam com 70 vitórias, 21 empates e 3 derrotas.
- No dia 25 de fevereiro de 2010, ao anotar, de falta, um gol sobre o Once Caldas na derrota de 2 a 1, tornou-se o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores isoladamente com 11 gols marcados.
- Após Rogério fazer o seu gol de numero 96, ele chegou aos 20 maiores artilheiros da historia do São Paulo
- No dia 27 de março de 2011 em partida válida pelo Campeonato Paulista de Futebol de 2011 contra o Corinthians, marcou seu 100º gol:
Estatísticas
Até 27 de março de 2011.Gols marcados
- Total de gols marcados em jogos oficiais: 100
- Total de gols marcados em jogos de competição (padrão IFFHS): 98
- Gols de falta em jogos oficiais de competição: 53
- Gols de bola rolando em jogos oficiais de competição: 1*
- Gols de pênalti em jogos oficiais de competição: 44
- Gols em jogos oficiais amistosos (não listados pela IFFHS) : 2 (ambos de falta)
Curiosidades
- Rogério balançou as redes tanto de seu ex-companheiro no São Paulo, Zetti, em 1998, quando este jogava no Santos; do seu ex-reserva, Roger, quando este estava na Portuguesa, em 2000.
- Contra o "rival" Chilavert, o capitão são-paulino leva desvantagem: tomou um gol do paraguaio, de pênalti, em 23 de outubro de 1997, no empate de 3 a 3 ante o Vélez Sarsfield, da Argentina, pela Supercopa Libertadores, resultado que, no entanto, classificou o São Paulo para a próxima fase da competição.
Títulos
- Sinop
- Campeonato Matogrossense: 1990
- São Paulo
- Copa Europeia/Sul-Americana: 1993
- Campeonato Mundial de Clubes da FIFA: 2005
- Copa Libertadores da América: 1993 e 2005
- Supercopa da Libertadores da América: 1993
- Campeonato Brasileiro: 2006, 2007 e 2008
- Campeonato Paulista: 1998, 2000 e 2005
- Supercampeonato Paulista: 2002
- Recopa Sul-Americana: 1993
- Troféu Cidade de Santiago de Compostela: 1993
- Copa Conmebol: 1994
- Copa dos Campeões Mundiais: 1995 e 1996
- Copa Euro América: 1999
- Torneio Rio-São Paulo: 2001
- Categorias de base
- Campeonato Paulista (Categoria Juvenil): 1990
- Copa São Paulo (Categoria Junior): 1993
- Campeonato Paulista (Categoria Aspirante): 1993
- Seleção Brasileira
- Copa do Mundo: 2002
- Copa das Confederações: 1997
Prêmios individuais
- Bola de Ouro (Placar): 2008
- Bola de Prata (Placar): 2000, 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008
- Bola de Ouro do Mundial de Clubes da FIFA: 2005
- Melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA: 2005
- Melhor jogador do Campeonato Brasileiro: 2006 e 2007
- Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro: 2006 e 2007
- Rei da Bola do Brasileirão: 2007
- Craque da Torcida: 2007
- Nono melhor goleiro do mundo (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol - IFFHS): 2005
- Sexto melhor goleiro do mundo (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol - IFFHS): 2006
- Quinto melhor goleiro do mundo (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol - IFFHS): 2007
- Quarto melhor goleiro do mundo - Bola de Ouro/France Football: 2007
- Vigésimo oitavo maior jogador do mundo - Bola de de Ouro/France Football: 2007
- Décimo primeiro melhor goleiro do mundo (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol - IFFHS): 2008
- Décimo terceiro melhor goleiro do mundo da década (2001 - 2009) (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol - IFFHS)
- Goleiro do time ideal da América (Jornal El País, Uruguai): 2005
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
O Início da Vida
Quando nosso planeta se formou, há mais de 4 bilhões e 600 milhões de anos, não havia vida nele.Durante muito tempo, ele permaneceu quente demais, com a atmosfera cheia de gases tóxicos, os mares fervendo, raios solares mortais atingido a superfície, vulcões em erupção por toda parte, chuva constante e bombardeios por meteoritos.
Ao longo de milhões de anos foram acontecendo mudanças no clima e nas características da atmosfera.A superfície da terra foi esfriando, os gases tóxícos da atmosfera foram sendo substituídos por gases não-toxícos, o ciclo da água foi se estabilizando e permitindo a formação dos oceanos, dos mares e dos lagos.
Acredita-seque os primeiros seres vivos surgiram nos mares primitivos.No início,eram micro-organismos que se alimentavam dos materiais existentes nos mares e oceanos.Depois, surgiram os micro-organismos que faziam fotossíntese.Com o passar do tempo, os seres vivos foram se modificando, dando origem a uma imensa variedade de tipos.Alguns foram extintos, outros sofreram mudanças, e surgiram as formas de vida que conhecemos e com as quais convivemos atualmente.
Será que as mudanças já terminaram?Apesar de não percebermos, a Terra e tudo o que existe nela continua sofrendo transformações...
Mas como surgiu a vida na terra?
Há alguns séculos, surgiu entre os cientistas a idéia de que os primeiros micro-organismos teriam chegado à terra com meteoros, vindos de outros pontos do espaço.Todas as formas de vida tido origem extraterrestre!
Mas essa idéia não resolve o problema da origem da vida. Só o empurra para outro lugar do espaço.
Durante o Século XX, alguns cientistas passaram a considerar a possibilidade do surgimento da vida a partir de material não-vivo.Eles fizeram experimentos representando as condições que existiam na terra primitiva e verificaram a possibilidade de formação de materiais que fazem parte da constituição dos seres vivos.
Os materiais que se formaram na terra primitiva teriam se acumulado nos mares e, ao longo de muito tempo, teriam se transformado, originando os primeiro seres vivos.
No início, esses seres eram bem simples, como alguns micro-organismos que existem até hoje.Mas, de lá pra cá, holve tempo e condições de se desevolveram formas mais complexas, como plantas e animais, entre os quais os humanos. Assim,todos os seres vivos da terra teriam tido origem em micro-organismos que surgiram há mais de 3 bilhões de anos.
Essa discussão indica que os cientistas voltaram a considerar possível o sugimento da vida a partir de material não-vivo, uma ideia que parecia abandonada desde Louis Pasteur e seus frascos de pescoço de cisne.
Isso evidencia uma característica da ciência: ela diz, muda, diz de novo, só que diferente... Uns problemas são resolvidos, outros logo aparecem.Uma ideia parece certa, quase todos concordam com ela até que surge uma outra, que parece resolver melhor o problema.
E a ciência continua: esclarecendo um assunto, fazendo novas perguntas...
![]() |
Se voltássemos no tempo, encontraríamos na Terra um ambiente como o representado acima. |
Ao longo de milhões de anos foram acontecendo mudanças no clima e nas características da atmosfera.A superfície da terra foi esfriando, os gases tóxícos da atmosfera foram sendo substituídos por gases não-toxícos, o ciclo da água foi se estabilizando e permitindo a formação dos oceanos, dos mares e dos lagos.
Acredita-seque os primeiros seres vivos surgiram nos mares primitivos.No início,eram micro-organismos que se alimentavam dos materiais existentes nos mares e oceanos.Depois, surgiram os micro-organismos que faziam fotossíntese.Com o passar do tempo, os seres vivos foram se modificando, dando origem a uma imensa variedade de tipos.Alguns foram extintos, outros sofreram mudanças, e surgiram as formas de vida que conhecemos e com as quais convivemos atualmente.
Será que as mudanças já terminaram?Apesar de não percebermos, a Terra e tudo o que existe nela continua sofrendo transformações...
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Representação do tempo, desde a formação da Terra, há cerca de 4,6 bilhões de anos, até o presente. A linha vermelha representa a origem dos humanos. |
Mas como surgiu a vida na terra?
Há alguns séculos, surgiu entre os cientistas a idéia de que os primeiros micro-organismos teriam chegado à terra com meteoros, vindos de outros pontos do espaço.Todas as formas de vida tido origem extraterrestre!
Mas essa idéia não resolve o problema da origem da vida. Só o empurra para outro lugar do espaço.
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As primeiras formas de vida podem ter sido trazidas por meteoros, vindos do espaço. |
Durante o Século XX, alguns cientistas passaram a considerar a possibilidade do surgimento da vida a partir de material não-vivo.Eles fizeram experimentos representando as condições que existiam na terra primitiva e verificaram a possibilidade de formação de materiais que fazem parte da constituição dos seres vivos.
Os materiais que se formaram na terra primitiva teriam se acumulado nos mares e, ao longo de muito tempo, teriam se transformado, originando os primeiro seres vivos.
No início, esses seres eram bem simples, como alguns micro-organismos que existem até hoje.Mas, de lá pra cá, holve tempo e condições de se desevolveram formas mais complexas, como plantas e animais, entre os quais os humanos. Assim,todos os seres vivos da terra teriam tido origem em micro-organismos que surgiram há mais de 3 bilhões de anos.
Essa discussão indica que os cientistas voltaram a considerar possível o sugimento da vida a partir de material não-vivo, uma ideia que parecia abandonada desde Louis Pasteur e seus frascos de pescoço de cisne.
Isso evidencia uma característica da ciência: ela diz, muda, diz de novo, só que diferente... Uns problemas são resolvidos, outros logo aparecem.Uma ideia parece certa, quase todos concordam com ela até que surge uma outra, que parece resolver melhor o problema.
E a ciência continua: esclarecendo um assunto, fazendo novas perguntas...
sábado, 28 de setembro de 2013
O Mundo Árabe e o Mundo Islâmico
Mundo Árabe
Localizada entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, a Península Arábica foi o berço da civilização árabe. Os árabes, descendentes dos antigos povos semitas, dominaram essa região se dividindo em dois grandes grupos sócio-econômicos: os semitas, que viviam de forma nômade pelo deserto e criavam gado de pequeno porte; e os sedentários, que se dedicavam ao comércio nos centros urbanos da Península Arábica.
No aspecto político, até o século VI, os árabes se organizavam de forma descentralizada. Divididos em cerca de 300 tribos, os árabes nunca consolidaram um tipo de instituição política unitária. Muitas dessas tribos guerreavam entre si de acordo com as disputas de interesses entre cada uma delas. Essa mesma falta de unidade também se manifestava no campo religioso, na idolatria a diferentes deuses, geralmente antropozoomórficos.
A cidade de Meca era o grande centro de adoração religiosa da época, onde se localizava um templo chamado Kaaba. Na Kaaba se concentravam grande parte dos centros de adoração aos deuses árabes. Dessa maneira, Meca tornou-se um grande centro comercial devido os diversos sacrifícios e a grande quantidade de fiéis que atravessavam aquela cidade. Foi nessa época, em 570 que nasceu Maomé, um garoto pertencente a uma família de comerciantes da tribo coriaxita.
Ao chegar à idade adulta, Maomé ingressou na organização das caravanas comerciais que seguiam viagem por diferentes pontos do Oriente Médio. Entrando, em contato com diferentes culturas, Maomé acabou conhecendo valores da cultura oriental e judaica. Em certa noite, ele teve a visão do anjo Gabriel que lhe contou sobre a existência de Alá, o único deus verdadeiro. Após receber a mensagem divina, Maomé passou a disseminar uma nova crença monoteísta: o Islamismo.
Entre outros pontos, a nova religião condenava a idolatria politeísta aos deuses da Kaaba. Esse ponto da doutrina maometana desagradou os comerciantes de Meca, que dependiam dos lucros obtidos pelas atividades religiosas da cidade. Insatisfeitos com a pregação de Maomé, os comerciantes da cidade expulsaram o profeta e seus seguidores, que se instalaram na cidade de Iatreb (atual Medina). A fuga de Maomé para Iatreb, conhecida como Hégira, marcou o início do calendário islâmico. Depois de ampliar seu número de seguidores, Maomé organizou um grupo que invadiu e tomou controle da cidade de Meca.
Depois de sua morte, em 632, o mundo árabe passou por um processo de expansão territorial justificado pela Jihad ou Guerra Santa. Segundo o princípio da Jihad, os fiéis seguidores do islamismo deveriam lutar contra os infiéis e disseminar os valores de sua fé pelo mundo.Tendo o Alcorão (ou Corão) como principal livro sagrado, os muçulmanos eram orientados a fazer cinco orações por dia com o rosto voltado para Meca, dar esmolas, jejuar durante o mês sagrado do Ramadã e visitar Meca, ao menos uma vez na vida.
O controle do Império Islâmico foi passado aos califas, que deveriam descender diretamente da linhagem de Maomé. No século VIII, com a ascensão da dinastia Abássida a unidade política do mundo muçulmano foi quebrada com a formação de outros califados nas cidades de Córdoba, Bagdá e Cairo. Além desse processo de fragmentação política, houve o surgimento de duas correntes interpretativas do islamismo: os sunitas e xiitas. Os sunitas seguiam a Suna, um livro que conta a vida de Maomé. Os xiitas defendiam uma perspectiva política onde somente os descendentes diretos de Maomé deviam controlar os árabes.
A consolidação do Império Árabe, além de marcar a história de seu povo, também trouxe mudanças significativas dentro do cenário europeu. Entre outros fatos, podemos destacar a incursão da cultura árabe na Península Ibérica e no Norte da África; e o domínio sob o comércio no mar Mediterrâneo, que contribuiu para o enfraquecimento das atividades comerciais européias durante a Idade Média.
No aspecto político, até o século VI, os árabes se organizavam de forma descentralizada. Divididos em cerca de 300 tribos, os árabes nunca consolidaram um tipo de instituição política unitária. Muitas dessas tribos guerreavam entre si de acordo com as disputas de interesses entre cada uma delas. Essa mesma falta de unidade também se manifestava no campo religioso, na idolatria a diferentes deuses, geralmente antropozoomórficos.
A cidade de Meca era o grande centro de adoração religiosa da época, onde se localizava um templo chamado Kaaba. Na Kaaba se concentravam grande parte dos centros de adoração aos deuses árabes. Dessa maneira, Meca tornou-se um grande centro comercial devido os diversos sacrifícios e a grande quantidade de fiéis que atravessavam aquela cidade. Foi nessa época, em 570 que nasceu Maomé, um garoto pertencente a uma família de comerciantes da tribo coriaxita.
Ao chegar à idade adulta, Maomé ingressou na organização das caravanas comerciais que seguiam viagem por diferentes pontos do Oriente Médio. Entrando, em contato com diferentes culturas, Maomé acabou conhecendo valores da cultura oriental e judaica. Em certa noite, ele teve a visão do anjo Gabriel que lhe contou sobre a existência de Alá, o único deus verdadeiro. Após receber a mensagem divina, Maomé passou a disseminar uma nova crença monoteísta: o Islamismo.
Entre outros pontos, a nova religião condenava a idolatria politeísta aos deuses da Kaaba. Esse ponto da doutrina maometana desagradou os comerciantes de Meca, que dependiam dos lucros obtidos pelas atividades religiosas da cidade. Insatisfeitos com a pregação de Maomé, os comerciantes da cidade expulsaram o profeta e seus seguidores, que se instalaram na cidade de Iatreb (atual Medina). A fuga de Maomé para Iatreb, conhecida como Hégira, marcou o início do calendário islâmico. Depois de ampliar seu número de seguidores, Maomé organizou um grupo que invadiu e tomou controle da cidade de Meca.
Depois de sua morte, em 632, o mundo árabe passou por um processo de expansão territorial justificado pela Jihad ou Guerra Santa. Segundo o princípio da Jihad, os fiéis seguidores do islamismo deveriam lutar contra os infiéis e disseminar os valores de sua fé pelo mundo.Tendo o Alcorão (ou Corão) como principal livro sagrado, os muçulmanos eram orientados a fazer cinco orações por dia com o rosto voltado para Meca, dar esmolas, jejuar durante o mês sagrado do Ramadã e visitar Meca, ao menos uma vez na vida.
O controle do Império Islâmico foi passado aos califas, que deveriam descender diretamente da linhagem de Maomé. No século VIII, com a ascensão da dinastia Abássida a unidade política do mundo muçulmano foi quebrada com a formação de outros califados nas cidades de Córdoba, Bagdá e Cairo. Além desse processo de fragmentação política, houve o surgimento de duas correntes interpretativas do islamismo: os sunitas e xiitas. Os sunitas seguiam a Suna, um livro que conta a vida de Maomé. Os xiitas defendiam uma perspectiva política onde somente os descendentes diretos de Maomé deviam controlar os árabes.
A consolidação do Império Árabe, além de marcar a história de seu povo, também trouxe mudanças significativas dentro do cenário europeu. Entre outros fatos, podemos destacar a incursão da cultura árabe na Península Ibérica e no Norte da África; e o domínio sob o comércio no mar Mediterrâneo, que contribuiu para o enfraquecimento das atividades comerciais européias durante a Idade Média.
O Mundo Islâmico
Desde o grande ato terrorista de 11 de setembro, as torres gêmeas do Word Trade Center, em Nova Iorque, a civilização ocidental questiona a respeito dos muçulmanos. Quem são? O que pretendem? Nas livrarias de todo o País já se esgotaram as literaturas, até mesmo o Corão (Livro Sagrado) está difícil de ser encontrado. Nos últimos tempos assistimos pelas tevês, notícias de intolerância gravíssima da parte dos governos islâmicos extremistas contra os cristãos, de perseguições religiosas e de proibições de cultos de qualquer outra crença.
Mas, afinal, que religião é essa? É certo confundir sangue muçulmano com sangue árabe. A Resposta é: não.
No oriente existem milhões de árabes que são cristãos. Os seguidores do Islã estão espalhados por toda África, bem como Turquia, Irã, Iraque, Paquistão, Afeganistão, Índia, Indonésia, Egito, Marrocos, Península Arábica e até na Espanha e França. Os árabes tem uma certa primazia sobre a sociedade muçulmana porque o fundador do islamismo Maomé Muhammad nasceu em Meca, na Arábia e o Corão, escrito originariamente em árabe, não pode ser alterado nem na forma e nem no conteúdo, além do que Meca, como ponto de encontro de todos os muçulmanos está localizado em território árabe.
Para os cidadãos islâmicos, Deus é um ser único. Não tem princípio e nem fim. É venerado, por essa razão, como o todo poderoso e dono de todas as vontades, o Santo Senhor, inquestionável, onipresente, onisciente e amigo. Seu verdadeiro nome é Alá. Acreditam igualmente nos anjos que emanam e irradiam luz e estão a serviço do Altíssimo. Os livros sagrados, são a Lei de Moisés, os Salmos de Davi, o Evangelho de Jesus e o Corão de Maomé. Devido ao fato de os demais opúsculos serem corrompidos pelos seguidores, somente o Corão possui a palavra certa da definitiva revelação do Pai. Os profetas também representam papel importante e os principais, entre tantos se destacam. Adão, Idris, Noé, Salih, Abraão, Isaac, Moisés, Jó, Snayb, Davi, Elias, João Batista, Jesus e Maomé. Depois da morte, cada um é julgado conforme sua conduta por aqui e se merecer subirá para o céu ou descerá direto para o inferno. Quanto ao belo sexo, até ha pouco tempo, era considerado escravo do homem. Por essa razão, as orações não servem para elas e depois da derradeira hora não se sabe onde vão parar. Alguns teólogos muçulmanos até questionam se essas criaturas tem alma.
O tal do Corão prescreve o seguinte: “Casai com quantas mulheres puder, mas se temeis não poder tratá-las com equidade, então tende uma só”.
Para o nosso tempo, quando os cristãos celebram o início do terceiro milênio, os muçulmanos planejam uma gigantesca expansão. Propagar a fé islâmica juntamente com o petróleo. Por todos os quadrantes da terra, construíram mesquitas. Nas principais capitais, até mesmo em Roma foi erguida e inaugurada uma super luxuosa. Em recentes décadas o islamismo tem sido a religião que mais cresceu em todo o universo. Estima-se, hoje, que existam em todo o planeta, mais de um bilhão e quatrocentos milhões de muçulmanos, e em linha paralela, dois bilhões de cristãos.
A meta traçada, todavia, é a de superar esses cristãos num tempo muito curto. Na Ásia, os muçulmanos estão em pé de guerra declarada face o hinduísmo, na Índia, e no mesmo norte, contra o budismo, na China, no Paquistão e no próprio Afeganistão, haja vista a destruição total das imagens gigantes e milenares do Buda. Não se nega, todavia, o intento islâmico em governar todo o globo num futuro próximo.
Para os seguidores fanáticos, o caminho para se comandar a justiça divina é através da autoridade política, ou seja, sem um Estado muçulmano forte e indestrutível, a fé muçulmana está podada, incompleta e capenga. Para se ter um mundo justo e perfeito, o Islã deve ser regra de vida para todos os povos.
Por ultimo, é bom lembrar que existem muçulmanos moderados e radicais, fanáticos e desleixados. Contudo, apesar desse pequeno problema, essa gente esconde um segredo estranho no coração: implantar, (a qualquer custo, doa a quem doer, não obstante os meios empregados), a fé islâmica em todos os seres humanos, e obrigá-los a seguir os princípios fundamentais sob pena de serem torturados e mortos em nome de Alá.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Olimpíadas de Londres 2012
É esperado que o evento seja inaugurado oficialmente pela Rainha Elizabeth II, a soberana e chefe de estado do Reino Unido.
Processo de candidatura
As cidades candidatas tinham o prazo até 15 de Julho de 2003 para apresentarem suas propostas de ser sede da competição em 2012. As cidades eram Havana, Istanbul, Leipzig, Londres, Madrid, Moscou, Nova York, Paris, e Rio de Janeiro.No dia 18 de Maio de 2004 o Comitê Olímpico Internacional (COI) como resultado de uma avaliação técnica registada, reduziu o número de cidades a cinco: Londres, Madrid, Moscou, Nova York e Paris.
Em 19 de Novembro de 2004 todas as cinco cidades candidatas tinham apresentado suas propostas para o Comitê Olímpico Internacional. O COI enviou uma equipe de avaliação que visitou as cinco cidades candidatas durante Fevereiro e Março de 2005. A candidatura de Paris levou duas observações durante a visita do COI: uma série de greves e manifestações coincidindo com a visita e um relatório alegando que Guy Drut, um dos principais membros da equipe parisiense e membro do COI, estava sendo acusado de receber dinheiro de um partido político corrupto.
A 6 de Junho de 2005, o Comité Olímpico Internacional liberou seus relatórios de avaliação das cinco cidades candidatas. Embora esses relatórios não contivessem qualquer pontuação ou classificação, o relatório de Paris foi considerado o mais positivo, seguido pelo de Londres, que tinha diminuido comparado pela primeira avaliação, em 2004. Nova York e Madrid obtiveram também uma avaliação muito positiva em seus relatórios.
As cinco cidades foram visitadas por delegados do COI, que avaliaram itens como segurança, saúde, transporte, serviços de hotelaria e infra-estrutura.
Resultados das Candidaturas para os Jogos olímpicos de 2012 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Cidade | NOC | 1º Ronda | 2º Ronda | 3º Ronda | 4º Ronda | |
Londres | 22 | 27 | 39 | 54 | ||
Paris | 21 | 25 | 33 | 50 | ||
Madrid | 20 | 32 | 31 | - | ||
Nova Iorque | 19 | 16 | - | - | ||
Moscou | 15 | - | - | - |
Preparação da Cidade
Acontecido desde 2005
O Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (LOCOG), foi criado para supervisionar e organizar a realização dos Jogos após o êxito da candidatura, e teve a sua primeira reunião em 7 de Outubro de 2005. A comissão, presidida por Sebastian Coe, está encarreguada da execução e realização dos jogos, enquanto que a Autoridade de Desenvolvimento Olímpico da Grande Londres (APD) tem a seu cargo a construção das salas e infra-estruturas.O Governo Olímpico Executivo (GOE), uma unidade no seio do Departamento de Cultura, Meios de Comunicação Social e Desporto, é órgão que coordena os Jogos Olímpicos de Londres 2012. O GOE, através de relatórios da Ministra Permanente para a Organização do Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, Tessa Jowell. Estando na observação e supervisão dos Jogos e do seu legado antes e depois dos jogos que irão beneficiar Londres e a Grã-Bretanha.
Vários aspectos dos Jogos têm-se desenvolvido desde o momento inicial de que a a cidade foi escolhida.
Locais e infra-estruturas
Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012 irão utilizar uma mistura de novos espaços, instalações existentes e zonas/instalações históricas (alguns delas são pontos turísticos como o Hyde Park e a Parada da Guarda) e com várias instalações temporárias. Na sequência dos problemas que afligiram o The O2, os organizadores têm a intenção de que não haverá elefantes brancos após os Jogos, uma vez que a "Legado de 2012" será entregue á cidade de Londres. Algumas das novas instalações serão reutilizadas na sua forma olímpica, enquanto que outras, incluindo os 80000 lugares do Estádio Olímpico ,serão reformados e reduzidos e vários serão transferidos para outros lugares da Grã Bretanha. Estes projetos são parte da regeneração do bairro de Stratford, no leste de Londres, que será o local do Parque Olímpico, e os bairros vizinhos do Lower Lea Valley.A maioria dos locais, foram divididos em três zonas na Grande Londres: a Zona Olímpica, a Zona do Rio e a Zona Central. Além desses locais, algumas subsedes estão fora da Grande Londres. A Acadêmia Nacional de Portland, Buckinghamshire e o Castelo de Hadleigh e as subsedes do futebol: Manchester, Newcastle, Glasgow e Cardiff.
Estádio Olímpico de Londres
O Estádio Olímpico de Londres, será um estádio todo ele construído de aço, no Parque Olímpico. Terá uma capacidade de 80 mil lugares durante os Jogos, e estará pronto em 2011.Tem várias características, que são percebidas logo de primeira vista, como por exemplo o telhado, e a zona lateral, serão pintadas imagens gigantescas de atletas e das bandeiras dos países participantes. A ideia da design do Estádio, foi criar uma estrutura que se assemelha-se aos músculos do corpo humano.
Está localizado numa ilha, onde se fará o acesso através de várias pontes. Em volta terão várias decorações que serão retiradas após os Jogos.
Todo o projeto do estádio foi feito de uma forma global,que levou em conta os mínimos detalhes, como por exemplo, os postes de rua (na Vila Olímpica), as cadeiras do estádio, etc…
Transportes públicos
A organização tomou em consideração, que pelo menos 80% dos atletas tenham que viajar menos de 20 minutos para os locais de competição. O Parque Olímpico será servido por 10 linhas ferroviárias separadas com uma capacidade combinada de 240 mil passageiros por hora. Existem também planos para reduzir os níveis de tráfego na cidade durante a realização dos Jogos Olímpicos.
Mascotes
Em 19 de maio de 2010, o Comitê Olímpico Britânico anunciou os dois mascotes dos Jogos: Wenlock e Mandeville são animações em Cartoon feitas para representar duas gotas de aço.Financiamento
Os custos da montagem dos Jogos, estão separados dos custos da construção das infra-estruturas necessárias, e do aterro para o Parque Olímpico. Enquanto que os Jogos terão uma maioria de investimentos privados, o Parque e suas instalações serão investimentos públicos.Em 15 de Março de 2007, Tessa Jowell,a ministra britânica para o Desenvolvimento do Esporte Olímpico,anunciou na Câmara dos Comuns um orçamento de 5,3 mil milhões (5 bilhões e 300 milhões) de libras esterlinas para a construção do Estádio e das infra-estruturas necessárias para os Jogos, ao mesmo tempo que anunciou a reforma urbana do Lower Lea Valley, um orçamento de 1,7 mil milhões (1 bilhão e 700 milhões).
Além de tudo isso, foram anunciados vários outras custos, incluindo um fundo global de contingência adicional de 2,7 mil milhões (2 bilhões e 700 milhões) de libras. Para as questões relacionadas a segurança dos jogos, os custos estão previstos em 600 milhões, IVA 800 milhões de libras esterlinas (para os participantes) e para os Paraolímpicos um financiamento de cerca de 400 milhões. De acordo com estes números, o total para os Jogos e a regeneração da zona Leste de Londres, é de 9,345 mil milhões (9 bilhões e 345 milhões) de libras (mais de 10 bilhões de euros). O Prefeito Ken Livingstone prometeu ao Comitê Organizador dos Jogos que a prefeitura também irá contribuir para a realização dos Jogos.
Os custos para a realização dos Jogos (2 mil milhões ou 2 bilhões de libras esterlinas) estão sendo financiados a partir da iniciativa privada através de uma soma de patrocínios, merchandising, venda de ingressos e de direitos de mídia. Este orçamento é levantado e gerido pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paraolímpicos de Londres 2012 (LOCOG). Segundo o LOCOG dos Jogos, o financiamento está dividido assim:
- 63% a partir do Governo Central;
- 23% da Loteria Nacional;
- 13% a partir do presidente da Câmara de Londres e de Londres a Agência de Desenvolvimento.
Em 10 de Dezembro de 2007, Tessa Jowell confirmou o orçamento anunciado anteriormente. Em Junho de 2007, o Grupo Ministerial que foi criado para a gestão dos efeitos para a Autoridade de Desenvolvimento Olímpico da Grande Londres - criado para gerir os custos e administrar a verba disponível dos Jogos - se reuniram e fizeram o primeiro orçamento estimado dos Jogos, sendo que iriam sobrar 360 milhões de libras e que era necessária uma reserva de 500 milhões caso fosse necessários os gastos a mais.
Na sequência da sua segunda reunião, em 26 de Novembro de 2007, os Fundadores do Grupo Ministerial acabaram por aprovar o orçamento inicial, proposto pela Autoridade Olímpica. O custo total do orçamento está em 6,9 mil milhões (6 bilhões e 90 milhões) de libras esterlinas, incluindo o que for arrecadado com os impostos e excluindo o programa geral de reservas, que foi anunciado em Março. Isso inclui a doação para a APD das restantes 140 milhões, a partir da primeira reserva, de 500 milhões, anunciado em Março.
Em Fevereiro de 2008, em Londres, a Assembléia da Cultura e do Desporto, entregou um relatório à comissão explicando as suas preocupações quanto ao financiamento dos jogos, a do retirada dinheiro dos esportes de Londres e de eventos de artes. Também houve queixas de que o financiamento para as Olimpíadas causou um esquecimento de outras áreas do Reino Unido. No País de Gales, tem havido críticas por parte do Plaid Cymru, argumentando que os esportes de Gales foram ignorados por causa das Olimpíadas em Londres,na Inglaterra.
Parceiros
Para ajudar a financiar o custo dos Jogos Olímpicos de Londres, os organizadores acordaram com grandes empresas. "Tier One", parceiros já anunciados incluem Lloyds TSB, EDF Energy, BT, British Airways, BP, Nortel,Adidas e uma parceria com o Youtube.Ingressos
Os organizadores estimam que aproximadamente oito milhões de ingressos estarão disponíveis para os Jogos Olímpicos, e 1,6 milhão de ingressos estarão disponíveis para os Jogos Paraolímpicos. Eles serão colocados à venda provavelmente no primeiro semestre de 2011, com pelo menos a metade desses preços menores a 20 libras. Para reduzir o tráfego, os Portadores terão uso livre do transporte público de Londres nos dias dos seus respectivos eventos. As estimativas colocam que aproximadamente 82% dos ingressos olímpicos disponíveis serão comprados e da mesma forma espera-se que 63% dos ingressos disponíveis para os Jogos Paraolímpicos. Como é tradição dos jogos, os eventos de rua serão gratuitos. Nestes se incluem a Maratona, a Marcha Atlética, algumas provas do Ciclismo e o Triatlo.Calendário controverso
Alguns representantes dos países muçulmanos têm reclamado de que os Jogos serão durante o mês do Ramadã, que acontecerá de 20 de Julho a 19 de Agosto, sendo que os Jogos serão simultâneos ao período. Durante esse mesmo período, os muçulmanos estão proibidos de sair de casa entre o amanhecer e ao pôr-do-sol, o que pode deixar em desvantagem os atletas muçulmanos durante os Jogos. Algumas lideranças muçulmanas têm chamado à atenção para que o período das Olimpíadas seja alterado.
Identidade Visual
Londres 2012 teve duas identidades visuais distintas: uma para o processo de candidatura, criada pelo escritório Kino Design e o segunda que é a identidade visual para o período dos Jogos. Esta última, projetada pela Wolff Olins, foi revelada no dia 4 de Junho de 2007 e custou 400 mil libras. A identidade visual que engloba o logo final é uma representação do número 2012, com os anéis olímpicos incorporados no zero. Um fato inovador é que a identidade engloba uma variedade de cores.
Esta será a primeira vez que a mesma identidade visual será compartilhada pelos Jogos Olímpicos e pelos Paraolímpicos.
Logo
O design original englobava as cores: magenta,verde,laranja e azul.Posteriormente, o logo incorporou uma variedade de cores, incluindo a bandeira da Grã-Bretanha para promover a cerimônia da passagem de Pequim para Londres. Os patrocinadores também têm incorporado a identidade do logo,com seus designs particulares como o Lloyds TSB Bank e a Adidas.O LOCOG afirmou que o novo logo iria alcançar os jovens.Sebastian Coe,comentou que o logo foi construído de uma forma que o comitê organizador falou para o criador "é sobre alcançar e engajar os jovens,no qual é o nosso desafio para os próximos cinco anos ". Um observador,que era gerente de uma empresa de propaganda,lembrou que o logo tem uma forte semelhança com o logotipo de um programa infantil de televisão que foi transmitido pela BBC entre 1974 e 1982,chamado Tiswas, e ainda comentou que com esse design,o apelo para jovens é difivil e você verá que os jovens não irão se familizar com ele,apesar de várias tentativas.
Uma das primeiras reações públicas ao logo,exatamente numa pesquisa no site da BBC,aonde a avaliação do público foi amplamente negativa: mais de 80% das pessoas deu a pior avaliação possível para o logo. Vários jornais chegaram mesmo a fazer propostas para os seus próprios logos, mostrando alternativas feitas por submissões a partir dos seus leitores. O Sun exibiu um desenho de um macaco. É de notar que o logo tem a imagem semelhante a imagem da personagem Lisa Simpson, outros têm-se queixado de que se parece com uma distorção da suástica.
Durante o vídeo de apresentação do logo, uma das sequências deste causou convulsões num pequeno número de pessoas com epilepsia fotossensível. A ONG britânica Ação Epilepsia recebeu vários telefonemas de pessoas que tinham tido convulsões após assistirem a essa sequência. Em resposta, a sequência foi cortada do vídeo. Ken Livingstone, o então prefeito de Londres, afirmou que a empresa que realizou o filme, não recebeu o pagamento por aquilo que ele chamou de um "erro catastrófico".
Um blogueiro na BBC admitiu que "o novo logo de Londres 2012 não agradou da forma que os organizadores tinham esperado". Uma pessoa da empresa que elaborou o projeto descreveu o projeto como "bem pensado para fora" e que o previsível seria "que ele se tornaria uma fonte de orgulho para Londres e para os Jogos."
Cerimônia da Passagem
A cerimônia de entrega marcou o momento em que os jogos anteriores, em Pequim, em 2008, entregou a bandeira olímpica para a cidade de Londres, a nova sede.O prefeito de Londres Boris Johnson recebeu a bandeira do prefeito de Pequim, Guo Jinlong, em nome de Londres. A cerimônia de entrega contou com a participação do ZooNation grupo de dança urbana, o Royal Ballet e CanDoCo, um grupo de dança com deficientes físicos, todos vestidos como moradores típicos da cidade de Londres esperando por um ônibus em uma parada. Um ônibus de dois andares levou ao redor do estádio para a música composta por Philip Sheppard eventualmente tendo várias paradas e se transformando em um jardim privado com marcas conhecidas de Londres, como a Ponte de Londres, o prédio da 30 St Mary Axee a London Eye.Com a participação de Jimmy Page e Leona Lewis, em seguida, executaram o clássico do Led Zeppelin,Whole Lotta Love e David Beckham chutou uma bola de futebol para a multidão de atletas acompanhados pela violinista Elspeth Hanson e pela violoncelista Kwesi Edman.Para os Jogos de Londres, a passagem também foi comemorada no Reino Unido com uma série de eventos. A transmissão da festa "The London Visa 2012 Party" na BBC Radio One e na BBC 2, o show gratuito no The Mall em Londres, teve 40.000 ingressos disponíveis e vendidos.Em todo o Reino Unido haviam telões com transmissão da cerimônia de encerramento ao vivo de Pequim, a cerimônia de encerramento e também celebrações locais em várias cidades.
Esportes
O programa para os Jogos Olímpicos de 2012, consta de 26 esportes num total de 39 disciplinas. Para os Jogos Paraolímpicos de 2012 o programa consta com 20 esportes e 21 disciplinas. Em relação a Pequim,Londres terá 2 esportes a menos pois beisebol e o softbol foram excluídos do programa dois dias antes de a cidade ser escolhida como a cidade sede. O COI reforçou a sua decisão de excluir os dois esportes durante as Olimpíadas de Inverno de Turim, depois de serem rejeitados na última avaliação.Na mesma votação se optou pelo não preenchimento das vagas destes esportes para Londres 2012.Posteriormente as duas vagas restantes foram preenchidas pelo rúgbi 7´s e o golfe,mas serão preenchidas na edição seguinte em 2016,no Rio de JaneiroEm relação ao programa,aconteceram as seguintes alterações;
O torneio de basquete masculino terá o aumento de 4 times,passando a ter 16 times,enquanto o feminino continua a ter 12.
O boxe agora terá 13 categorias (10 masculinas) e adição do boxe feminino com 3 categorias.
Na Canoagem haverá a substituição dos eventos de 500m para homens por eventos de 200 metros.Outra alteração no programa será a remoção da categora C2 500 para homens e a entrada do K1 200 metros feminino eassim pela primeira vez as mulheres terão dois eventos no esporte.
O pentatlo moderno terá também alterações no seu formato.Aonde o tiro passará a ser de pontos corridos.
O tênis terá a adição do evento de duplas mistas.
O Ciclismo continuará com o mesmo número de eventos,mas o número de eventos femininos irá aumentar de 3 para 5.
E algumas alterações serão feitas nos seguintes eventos : Handebol,Lutas e nos Esportes Aquáticos que não foram ainda confirmadas.
A lista seguinte, mostra os desportos que estão no programa de Londres 2012: O programa para os Jogos Olímpicos de 2012 será composto por 29 modalidades de 26 esportes:
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Transmissão
- No Reino Unido, a BBC comprou os direitos exclusivos de mídia dos Jogos.
- Na Europa, os membros da União Europeia de Radiodifusão (com exceção da RAI, na Itália) adquiriram os direitos de retransmissão dos Jogos.[carece de fontes?]
- Em Portugal, a RTP (como membro da UER) transmitirá todas as competições na RTP1, RTP2 e RTPN.
- No Brasil, pela primeira vez a Rede Globo não irá transmitir os Jogos Olímpicos. O COI assinou com a Central Record de Comunicação. A venda dos demais direitos foi autorizada pela Record para a Globosat, e os de internet para o portal Terra Networks.
- No México, os Jogos serão transmitidos pela Televisa e TV Azteca.
- Nos países membros da União Europeia de Radiodifusão são os respectivos membros os donos dos direitos
- Nos Estados Unidos, a NBC Universal manteve os direitos dos Jogos.
- Na Austrália, a Nine Network em parceria com a Foxtel irá transmitir os Jogos. Esta será a primeira vez em mais de vinte anos que a Seven Network não transmitirá os Jogos.
- No Canadá,uma parceria firmada pela CTV Globemedia e Rogers Media para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 será mantida.
- Na Nova Zelândia, a Prime Television New Zealand e a SKY Network Television adquiriram os direitos de transmissão dos Jogos.
- Na Coreia do Sul, os direitos foram adquiridos pela SBS.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
História de Osasco
Nos arredores da região onde hoje se situa a cidade de Osasco existiam vários sítios e chácaras.
Próximo as margens do rio Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de grandes fazendeiros.Uma delas foi vendida para o italiano Antônio Giuseppe de Prieto Agú, o imigrante com quem começa nossa história.
Antônio Agú foi dono de vários negócios nesta região.Em 1887 ele comprou uma gleba de terras nesta região.
Por volta do ano de 1890, ele resolveu aumentar sua olaria e convidou como sócio o barão Dimitri Sensaud de Lavaud.
A pequena olaria deu origem á Primeira Indústria da Cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco.
Em 1885, Antônio Agú construiu a estação ferroviária.Antônio Agú deu para a estação o nome de sua cidade natal na Itália que posteriormente seria o nome da cidade de Osasco.
Osasco cresceu tanto em população quanto comercialmente e, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco obteve sua emancipação depois de várias tentativas.
Hoje, Osasco está entre as cinco maiores cidades em termo de habitantes do estado de São Paulo.
Próximo as margens do rio Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de grandes fazendeiros.Uma delas foi vendida para o italiano Antônio Giuseppe de Prieto Agú, o imigrante com quem começa nossa história.
Antônio Agú foi dono de vários negócios nesta região.Em 1887 ele comprou uma gleba de terras nesta região.
Por volta do ano de 1890, ele resolveu aumentar sua olaria e convidou como sócio o barão Dimitri Sensaud de Lavaud.
A pequena olaria deu origem á Primeira Indústria da Cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco.
Em 1885, Antônio Agú construiu a estação ferroviária.Antônio Agú deu para a estação o nome de sua cidade natal na Itália que posteriormente seria o nome da cidade de Osasco.
Osasco cresceu tanto em população quanto comercialmente e, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco obteve sua emancipação depois de várias tentativas.
Hoje, Osasco está entre as cinco maiores cidades em termo de habitantes do estado de São Paulo.
Parabéns, Osasco, pelos seus 49 anos!
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Pasteur e o pescoço de cisne
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Louis Pasteur |
Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur (1822 - 1895) começou uma análise sobre o problema da origem da vida. Ele havia demonstrado, em outras ocasiões, que o ar é uma fonte de microorganismo. Entretanto isso não foi suficiente para invalidar a hipótese da abiogênese. Em novo experimento, Pasteur preparou 4 frascos de vidros contendo caldos nutritivos e amoleceu seus gargalos no fogo, esticando-os e curvando-os de modo que tomassem a forma de um pescoço de cisne. Em seguida, ferveu os caldos até que saísse vapor pela extremidade do gargalo. À medida que os frascos esfriavam, o ar do exterior penetrava pelo gargalo. As partículas suspensas no ar ficavam retidas nas paredes do pescoço longo e curvo, que funcionava, assim, como uma espécie de filtro de ar. Nenhum dos 4 frascos por ele preparados se contaminou. Quando o gargalo do frasco foi quebrado, após algum tempo verificou-se que havia desenvolvimento de microorganismo. Este experimento mostrou que um líquido, ao ser fervido, não perde o "PRICÍPIO ATIVO " , como defendiam os adeptos da abiogênese, pois, quando o pescoço do frasco é quebrado, há o aparecimento de seres vivos. O experimento rebate ainda outro argumento dos adeptos da abiogênese: a formação do ar viciado impróprio à vida. O líquido fervido fica, neste caso, em contato com o ar atmosférico através do pescoço do frasco, e mesmo assim não ocorre o aparecimento de seres vivos. Com esse célebre experimento, Pasteur ganhou o prêmio da Academia Francesa de Ciência, e a teoria da biogênese passou a ter preferência no meio científico.
Site de Origem
sábado, 6 de julho de 2013
Biografias
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Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.
Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Lingüística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radio-jornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revistas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.
Adulta
Academia Brasileira de Letras
--> Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry filho do conde e condessa de Foscolombe (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Biografia
Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.
A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias[carece de fontes?].
Principais Obras
Ana Maria Machado
Biografia
Ana Maria Machado (Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1941) é uma jornalista, professora, pintora e escritora brasileira.Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.
Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Lingüística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radio-jornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revistas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.
Livros
Infanto-juvenil
Adulta
- Alice e Ulisses
- Aos Quatro Ventos
- A Audácia dessa Mulher
- Canteiros de Saturno
- Como e Por Que Ler os Clássicos Universais desde Cedo
- Contra Corrente
- Democracia
- Esta Força Estranha
- O Mar Nunca Transborda
- Para Sempre
- Recado do Nome
- Texturas - sobre Leituras e Escritos
- Tropical Sol da Liberdade
Academia Brasileira de Letras
É a sexta ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Adelino Fontoura. Foi eleita em 24 de abril de 2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva, e recebida em 29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha.
Antoine de Saint-Exupéry
Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.
A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias[carece de fontes?].
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Recentemente, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry.[1] Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo nunca foi encontrado.
Obra
Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Destaca-se O Pequeno Príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), livro de grande sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos (EUA) , quando teria feito visitas ao Recife.
O pequeno príncipe pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.
O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor o quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.
Principais Obras
- O aviador (1926);
- Correio do Sul (1928);
- Vôo Noturno (1931);
- Terra de Homens (1939);
- Piloto de Guerra (1942);
- O Pequeno Príncipe (br) - O Principezinho (pt) (1943).
- Lettre à un otage (Carta a um refém) - 1943/1944
- Cidadela (1948)-
- Cartas ao Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.
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