quarta-feira, 17 de julho de 2013

Pasteur e o pescoço de cisne

Louis Pasteur

    Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur (1822 - 1895) começou uma análise sobre o problema da origem da vida. Ele havia demonstrado, em outras ocasiões, que o ar é uma fonte de microorganismo. Entretanto isso não foi suficiente para invalidar a hipótese da abiogênese. Em novo experimento, Pasteur preparou 4 frascos de vidros contendo caldos nutritivos e amoleceu seus gargalos no fogo, esticando-os e curvando-os de modo que tomassem a forma de um pescoço de cisne. Em seguida, ferveu os caldos até que saísse vapor pela extremidade do gargalo. À medida que os frascos esfriavam, o ar do exterior penetrava pelo gargalo. As partículas suspensas no ar ficavam retidas nas paredes do pescoço longo e curvo, que funcionava, assim, como uma espécie de filtro de ar. Nenhum dos 4 frascos por ele preparados se contaminou. Quando o gargalo do frasco foi quebrado, após algum tempo verificou-se que havia desenvolvimento de microorganismo. Este experimento mostrou que um líquido, ao ser fervido, não perde o "PRICÍPIO ATIVO " , como defendiam os adeptos da abiogênese, pois, quando o pescoço do frasco é quebrado, há o aparecimento de seres vivos. O experimento rebate ainda outro argumento dos adeptos da abiogênese: a formação do ar viciado impróprio à vida. O líquido fervido fica, neste caso, em contato com o ar atmosférico através do pescoço do frasco, e mesmo assim não ocorre o aparecimento de seres vivos. Com esse célebre experimento, Pasteur ganhou o prêmio da Academia Francesa de Ciência, e a teoria da biogênese passou a ter preferência no meio científico. 

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