Bem, amigos do Globazine, vamos chegando para mais um post espetacular e, dessa vez, vamos tentar manter uma frequência de posts mensal.
E após quase um ano sem nada de novo no blog, voltaremos com o pé direito, inaugurando um tema que é bem oportuno para a data de hoje: Expansão Periférica.
Aí você me pergunta: "Por que a expansão periférica seria um assunto oportuno na data de hoje?"
E, então, eu respondo: "Hoje é o dia do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, cidade exemplo do por quê desse assunto ser tão importante e merecer grande atenção."
Nos dias de hoje, quando se vai a uma grande metrópole a passeio ou a trabalho, podemos perceber o grande abismo sócio-econômico existente em tais locais. Vemos carros caríssimos trafegando pelas ruas e avenidas importantes, ao mesmo tempo em que vemos carros muito ultrapassados, quase se desmontando. Vemos executivos importantes passando pelos centros comerciais, indo ao encontro de seus sócios ou indo resolver problemas de sua empresa, ocupando o mesmo espaço onde se encontram mendigos miseráveis e sem teto, pedindo esmola para conseguirem o que comer. O contraste desses mundos tão distantes é que determina que você está em uma grande metrópole.
O fato é que o melhor local para se morar em um país capitalista é próximo de onde o dinheiro está. Por isso, os centros econômicos têm suas terras supervalorizadas, com valores exorbitantes, muito além do poder aquisitivo da maioria das pessoas. A solução, por estas encontrada, é ocupar um local livre que esteja o mais próximo possível destes centros. Assim começa a ocupação desordenada das áreas periféricas das cidades.
Muito se engana quem pensa que isso é um problema apenas do capitalismo: isso é um problema humano. Em qualquer forma de governo em sociedade - e até mesmo em uma anarquia - o melhor lugar sempre é muito disputado, sendo que os perdedores se acomodam perto desses locais para tentar conseguir alguma vantagem futura, como a de herdar esses locais ou mesmo poder usufruir de possíveis benefícios que os melhores locais poderiam propiciar até mesmo para seus mais distantes habitantes.
No caso do Rio de Janeiro, a cidade foi criada por pessoas que eram as mais ricas de sua época. Essas pessoas fizeram o que podiam fazer, que era muito mais do que qualquer outro podia fazer por aquelas terras. Porém, na sociedade biológica, para que possa haver um ser muito beneficiado, são necessários muitos outros seres desfavorecidos. E assim, como um rei com seus súditos, a cidade do Rio de Janeiro cresceu ao lado de suas periferias pobres.
O objetivo desse conjunto de posts é encontrar a melhor maneira de configurar uma cidade próspera, que possa se expandir sem destruir a natureza, e que mantenha uma taxa de aumento de cidadãos baixa ou nula, mas que tenha infraestrutura para abrigar sobressalentes. A frequência desse tema ainda é desconhecida, visto que ainda não há uma programação definida para o blog que, inicialmente, terá um post por mês, todo dia primeiro.
Esse é o início de um Projeto Globazine em parceria com os Projetos Dinasthia. É um projeto público e as atualizações virão para este blog em forma de posts. Quem tiver interesse em ajudar pode ir pesquisando soluções pois, futuramente, será aberto ao público a linha de tópicos disponíveis no site Trello, na página do projeto.