terça-feira, 25 de maio de 2010

Acanthopholis


Acanthopholis (que significa escamas espinhosas) era um gênero de anquilossauro da família Nodosauridae, e que viveu durante o Cretáceo inferior, há cerca de 140 milhões de anos. O seu nome deriva da sua armadura corporal (do grego akantha que significa "espinho" e pholis que sigifica "escama"). A sua armadura consistia de placas ovais dispostas quase que horizontalmente em relação à pele, com espinhos saindo das áreas do pescoço e ombros e ao longo da espinha. Este era um animal quadrúpede e herbívoro. Tinha um tamanho estimado entre 3 e 5,5m e pesava aproximadamente 380 kg.
Foi identificado a partir do achado, em 1867 em Inglaterra, duma caixa craniana parcial e alguns elementos pós-cranianos. Foi chamado de Acanthopholis horrida por Thomas Huxley. Acanthopholis é um nome inválido para várias fontes, que constatam que não existe informação suficiente para dizer que o achado não é mais que um Nodossauro.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dinossauros

Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.
Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαῦρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:

Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado de Montana, EUA.
  • Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
  • Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  • Altura, largura e rugosidades dos arcos neurais;
  • Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  • Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
  • Clavículas longas e finas;
  • Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre.

Evolução dos dinossauros

Os dinossauros divergiram dos seus antepassados arcossauros há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico, rudemente 20 milhões de anos depois que o evento de extinção Permo-Triássica apagou aproximadamente 95 % de toda a vida na Terra. A datação de fósseis do primeiro gênero de dinossauro conhecido, o Eoraptor estabelece a sua presença no registro de fóssil de 235 milhões de anos. Os paleontólogos acreditam que Eoraptor se parece com o antepassado comum de todos os dinossauros; se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes. A descoberta de ornitodiros primitivos, parecido a um dinossauro foram animais como Marasuchus e Lagerpeton em camadas de rochas triássicas da Argentina apoia esta visão; a análise de fósseis recuperados sugere que esses animais fossem predadores.
As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1 metro de comprimento.
O Evento K-T, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo, causou a extinção de todos os dinossauros exceto a linhagem que já tinha dado a origem aos primeiros pássaros. Outras espécie diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram ao evento.

O primeiro dinossauro

A espécie de dinossauro mais antiga do mundo foi o brasileiro ULBRA PVT016, nome provisório do dinossauro encontrado no Rio Grande do Sul, na paleorrota pela equipe da Ulbra de Cachoeira do Sul, comandada pelo paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira.

Tamanho

Enquanto a evidência é incompleta, como um grupo os dinossauros foram grandes. Mesmo para padrões de dinossauros, os saurópodes foram gigantescos. Durante a maior parte da Era Mesozóica, menores saurópodes foram os maiores animais de seu habitat, de uma magnitude maior do que algo mais que andou desde então sobre a Terra. Os mamíferos pré-históricos gigantescos como o Indricotherium e o mamute seriam nanicos perto dos saurópodes gigantescos, e apenas alguns animais aquáticos modernos os aproximam ou sobrepujam no tamanho — o mais notavelmente a baleia-azul, que consegue até 190 toneladas e 33,5 m no comprimento. Pelo o que se sabe Sauroposeidon por enquanto é considerado um dos maiores dinossauros. Seu período de vida aconteceu no período Triassíco.

Grupos de dinossauros

Os Dinossauros eram divididos em seis grupos: Terópodes, que consistiam nos maiores predadores da Terra, Saurópodes, os maiores animais que já habitaram a terra, Ceratopsídeos, que tinham adornos na cabeça, Estegossauros, dinossauros com placas nas costas, Anquilossauros, os dinossauros "blindados" e com porretes na cauda e os Ornitópodes, também conhecidos como dinossauros-bico-de-pato.

Saurópodes

Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira, eram suas únicas armas de defesa, além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram "trituradas" no estômago por pedras ingeridas, chamadas gastrólitos, para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.
O Plateossauro, viveu no Triássico e é um dos mais antigos Saurópodes.
Não se sabe ainda qual foi o maior mas há quem diga que o Amphicoelias fragillimus foi o maior, podendo atingir 60 metros de comprimento,mas essas estatísticas são muito remotas,pois foram achados pouquíssimos fosséis do Amphicoelias.

Anquilossauros

Os anquilossauros (ou Ankilosauridae) receberam este nome por causa do anquilossauro e formam um grupo de dinossauros caracterizados por possuírem armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e uma bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa (este último e o fato de serem mais baixos e atarracados (baixo e gordo) é o que distinguia os anquilossauros dos nodossauros que eram os seus antepassados, que também eram encouraçados espinhentos). O corpo dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram "blindadas" por uma espécie de persiana óssea, em um combate eles ficariam de lado para o atacante e lhes ameaçariam com a cauda que poderia desferir uma pancada que intimidaria até os maiores predadores da Terra e em caso de fuga eles poderia acertar pancadas com facilidade em quem os tivessem perseguindo. Todos eles viveram durante o período Cretáceo.

Estegossauros

O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões e tamanho. Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.

Ceratopsídeos

Ceratopsia (do latim "lagartos com chifre frontal") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos, como são chamados os dinossauros pertencentes a essa ordem, viveram principalmente em regiões que actualmente são a Ásia e a América do Norte.
Esses dinossauros variavam muito de tamanho medindo de 75 centímetros até 10 metros de comprimento.
O nome ceratopsia que, como visto anteriormente, vem do latim "lagartos com chifre frontal" se deve ao fato de uma parte desses dinossauros possuírem um ou mais chifres na face, pois apesar do nome alguns como o Protoceratops, encontrado na Mongólia, não possuía chifre.

Ornitópodes

Ornitópodes são um grupo de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte.
Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção Cretáceo-Terciário junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Na paleorrota no Rio Grande do Sul, em 2001, foi encontrado o Sacissauro, um dos mais antigos Ornitísquios, e viveu no Triássico.

Paquicefalossauros

Pachycephalosauria (do grego "lagartos de cabeça espessa") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos bípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e da Ásia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio,que possía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com espinhos (como o Stygmoloch). A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que os membros desta micro-ordem utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras (tal qual fazem alguns antílopes). No entanto, estudos recentes apontaram que haveria grandes danos ao cérebro do animal, caso ele chocasse sua cabeça contra a de outro indivíduo, sugerindo que talvez seu crânio fosse utilizado para a defesa contra predadores ou as disputas por parceiros eram realizadas com golpes desferidos contra as laterais do rival (assim como as girafas o fazem).
lagartos com cabeça espessada :
Um estranho dinossauro, que fora até confundido com o Compsognato foi descoberto na década de 1850, em calcários da Formação Solnhofen, no sul da Alemanha, o animal só não foi reconhecido como um Compsognato pois no calcário onde o animal foi achado foram encontradas marcas de penas envolta do animal. Esse animal foi conhecido como Arqueopterix. Tempos depois, na China, foram encontrados diversos dinossauros com penas entre eles o Microraptor, Dilong e Sinosauropterix. Isso gerou várias dúvidas entre cientistas e paleontologos, que até hoje discutem sobre esse assunto. Há uma teoria que diz que pequenos terópodes como o Compsognato evoluíram a dinossauros semelhantes a aves, que estas começaram a aparecer no período cretáceo, como o Baptornis e o Hesperornithiformes. Considera-se hoje que as aves são descendentes diretos dos dinossauros. todos os paquicefalossauros têm uma saliência na parte interiora do crânio.

Taxonomia

A super-ordem Dinosauria subdivide-se em duas ordens, de acordo com a estrutura do pélvis - e algumas outras características anatômicas. Uma vez que os seus representantes são encontrados apenas no estado fóssil - com a provável exceção das aves -, a taxonomia deste grupo é ainda fruto de discussão na comunidade científica.

Ordem Saurischia

  • Sub-ordem Theropoda
    • †Infra-ordem Herrerasauria
    • †Infra-ordem Coelophysoidea
    • †Infra-ordem Ceratosauria
      • †Família Ceratosauridae
      • †Família Abelisauridae
    • Infra-ordem Tetanurae
      • †Divisão Carnosauria
        • †Sub-divisão Spinosauroidea
          • †Família Megalosauridae
          • †Família Spinosauridae
        • †Sub-divisão Allosauroidea
          • †Família Allosauridae
          • †Família Carcharodontosauridae
      • Divisão Coelurosauria
        • †Família Coeluridae
        • Sub-divisão Maniraptoriformes
          • †Família Tyrannosauridae
          • †Família Ornithomimidae
          • Infra-divisão Maniraptora
            • †Família Alvarezsauridae
            • †Família Therizinosauridae
            • †Micro-ordem Deinonychosauria
              • †Família Troodontidae
              • †Família Dromaeosauridae
              • Classe Aves
  • Sub-ordem Sauropodomorpha
    • Thecodontosaurus
    • †Família Plateosauridae
    • Riojasaurus
    • †Família Massospondylidae
    • †Infra-ordem Sauropoda
      • †Família Vulcanodontidae
      • †Família Omeisauridae
      • †Divisão Neosauropoda
        • †Família Cetiosauridae
        • †Família Diplodocidae
        • †Sub-divisão Macronaria
          • †Família Camarasauridae
          • †Infradivisão Titanosauriformes
            • †Família Brachiosauridae
            • †Micro-ordem Somphospondyli
              • †Família Euhelopodidae
              • †Família Titanosauridae

†Ordem Ornithischia

  • †Família Pisanosauridae
  • †Família Fabrosauridae
  • †Sub-ordem Thyreophora
    • †Família Scelidosauridae
    • †Infra-ordem Stegosauria
    • †Infra-ordem Ankylosauria
      • †Família Nodosauridae
      • †Família Ankylosauridae
  • †Sub-ordem Cerapoda
    • †Infra-ordem Pachycephalosauria
    • †Infra-ordem Ceratopsia
      • †Família Psittacosauridae
      • †Família Protoceratopsidae
      • †Família Ceratopsidae
    • †Infra-ordem Ornithopoda
      • †Família Heterodontosauridae
      • †Família Hypsilophodontidae
      • †Família Iguanodontidae
      • †Família Hadrosauridae

Extinção

Muitos supõem que há 65 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros.
Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas, e até mesmo a mais famosa, é a de que um grande asteróide tenha caído na Terra e levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros herbívoros. Sem os dinossauros herbívoros para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.
Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.

Evento de Impacto

A teoria de colisão de asteróide, que foi trazida a conhecimento mundial em 1980 por Walter Alvarez e colegas, liga a extinção em massa no fim do período Cretáceo a um impacto de bólido aproximadamente 65,5 milhões de anos atrás. Alvarez propôs que um aumento súbito nos níveis de irídio, gravado ao redor do mundo na camada de rochas do período, era uma evidência direta de impacto. A maior parte das evidências sugere agora que um bólido de aproximadamente 5 a 15 km de largura colidiu nas proximidades da península de Yucatán, criando a cratera de Chicxulub, com aproximadamente 180 km de diâmetro, e provocando a extinção em massa. Os cientistas não estão certos se os dinossauros estavam prosperando ou em declínio antes do evento de impacto. Alguns cientistas propõem que o meteorito causou uma queda longa e anormal da temperatura atmosférica da Terra, enquanto outros afirmam que ela teria, ao contrário, criado uma onda de calor incomum.
Embora a velocidade de extinção não possa ser deduzida somente a partir do registro fóssil, vários modelos sugerem que a extinção foi extremamente rápida. O consenso entre os cientistas que defendem esta teoria é que o impacto causou a extinção de forma direta (pelo calor do impacto do meteorito) e indiretamente (através de um resfriamento global mundial provocado pelo material ejetado pelo impacto refletindo a radiação térmica do sol).
Em setembro de 2007, pesquisadores dos EUA, liderados por William Bottke do Southwest Research Institute em Boulder, Colorado, e cientistas tchecos usaram simulações de computador para identificar a provável origem do impacto de Chicxulub. Eles calcularam uma probabilidade de 90% de que um asteróide gigante chamado Baptistina, com cerca de 160 km de diâmetro, orbitando no cinturão de asteróides que fica entre Marte e Júpiter, foi atingido por um pequeno asteróide desconhecido com cerca de 55 km de diâmetro, cerca de 160 milhões de anos atrás. O impacto quebrou Baptistina, criando um agrupamento que é conhecido hoje como a família Baptistina. Os cálculos indicam que alguns dos fragmentos foram arremessados em órbitas cruzando a da Terra, um destes fragmentos sendo o meteorito de 10 km de largura que atingiu a península mexicana de Yucatán, há 65 milhões de anos, criando a cratera de Chicxulub.
Uma explicação semelhante, mas mais controversa, propõe que "passagens da [hipotética] estrela companheira do Sol, Nêmesis, através da nuvem de Oort provocaria chuvas de cometas." Um ou mais desses cometas, em seguida, colidiram com a Terra aproximadamente ao mesmo tempo, causando a extinção em todo o mundo. Tal como acontece com o impacto de um asteróide, o resultado final deste bombardeio de cometas teria sido uma queda brusca na temperatura global, seguido por um período frio prolongado.

Basaltos de Deccan

Antes de 2000, os argumentos de que os derrames basálticos de Deccan causaram a extinção eram geralmente ligados à visão de que a extinção foi gradual, já que pensava-se que estes eventos de derrame basáltico começaram cerca de 68 milhões de anos atrás e duraram por mais de 2 milhões de anos. No entanto, há indícios de que dois terços dos basaltos de Deccan foram criados em apenas 1 milhão de anos, cerca de 65,5 milhões de anos atrás, e por isso estas erupções teriam causado uma extinção relativamente rápida, possivelmente em um período de milhares de anos, mas ainda mais longo do que seria esperado de um evento de impacto.
Os derrames de Deccan poderiam ter causado a extinção através de vários mecanismos, incluindo a liberação atmosférica de poeira e aerossóis sulfúricos, que podem ter bloqueado a luz solar e, consequentemente, reduzido a fotossíntese nas plantas. Além disso, o vulcanismo de Deccan pode ter resultado em emissões de dióxido de carbono, o que teria aumentado o efeito estufa quando a poeira e os aerossóis citados anteriormente fossem eliminados da atmosfera. Antes da extinção em massa dos dinossauros, a liberação de gases vulcânicos durante a formação dos basaltos de Deccan "contribuiu para um aquecimento global, aparentemente maciço. Alguns dados apontam para um aumento médio de temperatura de 8 °C, no último meio milhão de anos antes do impacto [em Chicxulub].
Nos anos em que a teoria dos basaltos de Deccan estava ligada a uma extinção lenta, Luis Walter Alvarez (que morreu em 1988) respondia que os paleontólogos estavam sendo enganados por dados esparsos. Embora a sua afirmação não tenha sido inicialmente bem recebida, estudos intensivos em locais ricos em fósseis deram peso à sua afirmação. Eventualmente, a maioria dos paleontólogos começou a aceitar a idéia de que as extinções em massa no fim do período cretáceo foram na sua maioria, ou pelo menos em parte, causadas por um grande impacto na Terra. No entanto, mesmo Walter Alvarez reconhecia que houve outras mudanças importantes na Terra, mesmo antes do impacto, como uma queda no nível do mar e erupções vulcânicas maciças que produziram os basaltos de Deccan na Índia, e estes podem ter contribuído para a extinção.

Incapacidade de se Adaptar

Lloyd et al. (2008) observou que, em meados do Cretáceo, plantas angiospermas floríferas se tornaram uma parte importante dos ecossistemas terrestres, que antes eram dominados por gimnospermas como as coníferas. Coprólitos — fezes fossilizadas — de dinossauros indicam que, enquanto alguns comiam angiospermas, a maioria dos dinossauros herbívoros comiam principalmente gimnospermas. A análise estatística feita por Lloyd et al. concluiu que, ao contrário de estudos anteriores, os dinossauros não se diversificaram muito no final do Cretáceo. Lloyd et al. sugeriu que o fracasso dos dinossauros em se diversificar, enquanto os ecossistemas estavam mudando, os condenou à extinção.

Paleontólogos famosos

Alguns dos paleontólogos mais famosos: